Mais uma dica legal para quem estiver em Manaus ou vai para a cidade, é visitar o Zoológico do CIGS. O CIGS – Centro de Instrução de Guerra na Selva, é uma quartel do Exército criado nos anos 1960 com o objetivo de ministrar cursos de Operações na Selva e de Ações de Comandos.
Para uma visita mais confortável, vá de roupas leves, leve chapéu ou boné. Passe repelente e beba muita água!
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Zoológico do CIGS
Sob o comando do Coronel Jorge Teixeira, o Teixeirão, em 1967 é inaugurado o Zoológico do CIGS, um local destinado a cuidar, proteger e preservar animais com as finalidades de exibição, reprodução e educação ambiental. Esse trabalho é realizado diariamente e atinge cerca de 140.000 visitante/ano entre alunos das escolas de Manaus e turistas, que chegam curiosos em poder ver de perto a onça pintada, o tucano e a arara azul, por exemplo!
Ao entrarmos nossa primeira parada é no Aquário Amazônico, onde podemos apreciar a beleza do Pirarucu, um dos maiores peixes de águas doces fluviais do Brasil. Ele pode atingir até três metros e pesar mais de 150 kg. Suas escamas são duras como lixas de unhas, tanto que nas feiras de artesanato é comum encontra-las como lembrança!
Outro peixe que também nada tranquilo por ali é o Tambaqui, o segundo maior peixe de escamas no Brasil. Pode medir até 1 metro de comprimento e seu peso varia de 15 a 25 kg. Eu adoro tambaqui assado na brasa! 🙂
Saindo do Aquário passamos pela Sala Entomológica, onde ficam expostos exemplares de insetos, borboletas, aranhas e a barata d’água, um baratão enorme que eu já tive o desprazer de ver ao vivo (ai que medo!).
É muito interessante por que nos mostra um pouco sobre esse tipo de bicho, que é comum e tem sua importância para o equilíbrio da floresta.
Depois de admirarmos o Pirarucu e nos surpreendermos com os insetos da floresta, seguimos para conhecer os outros moradores do Zoológico do CIGS. Passamos pelo viveiro dos Jabutis, das Araras, que fazem uma baita algazarra! E pelo poço onde estão as Sucuris.
Seguindo em frente passamos pelas Antas, maior mamífero da América. Pelo Jacaré Açu, um colosso pré histórico que chega até 6 metros de comprimento e pesa em média, 300 kg. E chegamos à casa das Onça Parda e da Pantera Negra, as queridinhas dos visitantes!
Para se ter uma visão melhor desses bichanos, uma passarela de concreto foi construída sobre os viveiros onde elas ficam. Os bichos são magníficos. A exuberância da fauna amazônica bem ali na minha frente.
Mas ATENÇÃO: ao chegar nesse ponto, por favor, tenha modos! Não jogue nada dentro dos viveiros, nem fique atormentando os bichos. No dia em que estive lá duas meninas gritavam para que a Onça aparacesse. Faziam barulho na cerca. Gente, visitar lugares públicos como Zoológicos também requer educação!
Nossa visita termina passando pelo viveiro dos macacos, que fica em um lago, na área central do Zoológico do CIGS, e reúne várias espécies de primatas, entre eles os macacos barrigudo e o prego.
Em 2014 o Zoológico do CIGS ficou entre os 25 melhores zoológicos e aquários da América do Sul, ganhando o prêmio Travelers’ ChoiceTM Zoológicos e Aquários, do TripAdvisor, ocupando o 10° lugar no Brasil e o 14º na América do Sul.
Nesse mesmo ano também ganhou novas atrações como a Oca do Conhecimento, um local para palestras e eventos, e também com jogos interativos para educação ambiental.
E chegamos ao fim da visita! Gostaram? Já conheciam o Zoológico do CIGS? O que acharam? Ainda não conhecem e acharam interessante? Então venham visitar o Amazonas! Abaixo informações úteis para sua visita! 🙂
ZOOLÓGICO DO CIGS | INFORMAÇÕES
Endereço: Estrada do Ponta Negra, 750 – Bairro São Jorge. Funcionamento: terça a sexta: 9h às 17h. Sábados e domingos: 9h às 18h. Segunda-feira: Fechado para manutenção.
Ingressos: Integral R$ 10,00 (dez reais) // Meia entrada R$5,00 (cinco reais)
Meia entrada: Estudantes portando documento de identidade estudantil (não serão aceitos documentos de cursos não regulares).
Isentos da taxa:
Crianças até 12 anos (acompanhadas por adulto)
Idosos (60 anos ou mais)
Pessoas portadoras de deficiência
Militares das Forças Armadas e seus dependentes (obrigatória a apresentação de identificação militar)
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Aiiiii, também tive o mesmo problema com pessoas gritando e atormentando os animais na vez em que fui. Que falta de educação!!!!
Super beijo,
Carolina
Menina, os bichos lá, querendo sossego e as criaturas gritando em volta, chamando como se fossem gatos. Perdi minha paciência e pedi, com delicadeza que parassem!!! Beijoss